sábado, 7 de junho de 2008

07.06.08

(Colagem que não cabia no scaner!)
07.06.08

Pessoas andando de um lado pro outro, o gato que pula de janela em janela, o sorriso da menina que não desaparece, o som cortado de uma caixa de som prestes a quebrar, o barulho de um lápis sobre o papel. Sempre haverá pessoas de um lado ao outro, gatos pulando janelas, sorrisos que não desaparecem, caixas de som cortando músicas e se depender de mim barulho de lápis sobre o papel.

Os mecânicos da oficina ao lado trabalham a todo vapor, a obra em frente faz barulho de mensagem, e no mesmo momento o celular anuncia outra mensagem, o som do computador se mistura com beatles, os carros buzinam na rua sem parar. Sempre haverá mecânicos trabalhando freneticamente, obras tocando mensagens, mensagens me fazendo sorrir, tecnologia atrapalhando um bom som, e se depender de mim todas as buzinas paravam de funcionar.

Uma fresta de luz entra pela janela, barulho, o telefone grita desesperadamente por atenção, “alô, quem fala?”, são anúncios de jornais do norte do país, portas abrindo e fechando, tic-tac do relógio, já estou com fome e nem passa perto da hora do almoço. Sempre (espero) haverá luz por entre as frestas, telefonemas desesperados, jornais de locais distantes, portas abrindo e fechando, tic-tacs e se depender de mim as horas de almoço serão sempre mais cedo.

Um comentário:

Unknown disse...

Acho que você talvez deva se mudar para um lugar mais tranquilo...