sábado, 18 de junho de 2011

Da Alegria que Me Impede

Da alegria que me impede de descansar, hoje só enxergo o que tenho de ti. Nunca foi tão claro pra mim tudo que ganhei de graça apenas por ser parte do que é você, a dança que te movimenta aleatoriamente aos olhos alheios pra mim é muito clara e me relembra cada brilho que sempre conseguiu tirar do mais corrupto que sou, e que guardo escondido onde ninguém possa encontrar. Não és tão frágil quanto sou, disso sei bem, carrega em ti tumultos pela vida de homens inocentes e culpados, por mim e por tantos que receberam teus sorrisos em momentos de desespero, mas nunca por você. Não por você. Mas hoje, inspiração, quem não te teve, não te terá mais, hoje te tenho porque sei bem o quanto te tive, mas quem não te teve, chegou tarde, e não te terá mais. E o que está hoje, nada mais é do que a última e enorme brincadeira, a parte mais incrível e cómica do teu imenso, que, aliás piada que foi muito bem bolada. Bem de teu feito nos deixar com a parte efêmera de que mais gosta, só nos arranca as gargalhadas mais intensas em meio a toda a mistura de medo, ansiedade e incapacidade de aceitar tal imposição selada em todos nós. Da alegria que me impede de descansar, me enche os olhos de vida saber que grande parte veio de ti.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ritmo!

E se você é samba, assim como eu sou rock!
Acho que inventamos um ritmo novo!

terça-feira, 1 de março de 2011

E Tudo Valeu a Pena!

Eramos cinco, presos no carro por causa da chuva, o telefone tocou e a voz do outro lado nos convenceu que valia enfrentar o dilúvio pelo que nos aguardara lá. Andamos, não adiantava correr, já no primeiro passo estava encharcado, quase chegando decidimos voltar, deixar os celulares e carteiras protegidos da chuva, iríamos descobrir que era tarde, os que sobreviveram não sobreviveram, de cinco foram cinco mais a chave do carro, ficou aberto mas não tínhamos tempo de pensar nisso. Partimos.


Passamos por muitos que tentavam se abrigar em pequenos toldos, o desespero reinava na cara da maioria, não havia tempo para ajudar, nosso destino estava bem próximo e não podíamos parar. Cada um levava o que era seu, cuidando pra chuva não estragar o que era precioso.


E dobrando a esquina a direita, demos de cara com a salvação, atravessamos um mar de gente, e quase um mar de água, mas estavamos dispostos e nada nos importava! Finalmente nosso destino, e a alegria! Abrimos nossas cervejas, brindamos, lá estava o bloquinho de carnaval da vila madalena, e no fim, tudo valeu a pena.