quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Não Raras Vezes!

No final, é sempre pros braços dela que eu volto!

Não raras vezes se ouvem disparos de frases ásperas e continuas. Rasantes e velozes não nos permitem desviar. Machucando sempre o mais forte possível.

Não raras vezes as portas batem e os olhares não se cruzam. Por tempo demais para que se curem as feridas e tempo de menos para que se esqueça a importância.

Não raras vezes ela me irrita como ninguém, me acorda no meio da madrugada e antes do meu relógio despertar pela manhã. Fico maluco quando não me deixa em paz um segundo se quer. E ela fica puta quando a tiro para dançar por toda a casa contra sua vontade.

Não raras vezes deixo as palavras dela entrarem por um ouvido e saírem pelo outro. Mas por incrível que pareça nunca consegui que tais não me abalassem o peito antes de sair!

Mas não raras vezes é ela quem me tira toda aflição da vida, cura meus amores perdidos e me levanta diante das derrotas. Não raras vezes me pego pensando que mataria por ela, e que não teria vergonha do feito diante de ninguém. Mas só por ela. Não raras vezes daria minha vida por ela.

Não raras vezes quero me afogar no travesseiro quando me pede que ache seus óculos. Mas tudo bem, porque no final, é sempre pros braços dela que eu volto!

3 comentários:

Anônimo disse...

Esquisito, amo seus textos, já te falei né?! hahaha...
to aqui me colocando na situação dos textos, situações fodas acontecendo!!!

To com saudade!!!!!!!!!!

Debora Rebecchi disse...

Ah, mamãe...

Anônimo disse...

pode ser que eu tenha lido seu blog todo, e tenha resolvido te deixar esse comentário bem aqui no meio de tantos posts pra você ficar bravinho comigo ... hahahaha

Eu adorei seus posts. Mesmo! Me identifiquei com vários, com quase todos ... devorei as palavras uma a uma!

Virei seguidora ... nao quero nem saber!

Beijos menino que surpreende ...